Debatedores divergem sobre números da Previdência Social

Em audiência da Comissão Especial da Reforma da Previdência, que ocorreu na última quinta-feira (16), deputados discutiram os números da Previdência e o regime de Previdência dos servidores públicos. As informações são da Agência Câmara.

No caso do regime dos servidores civis da União, o argumento dos representantes é de que o problema já teria sido equacionado para o futuro com as últimas reformas feitas.

O representante do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Narlon Nogueira, disse que o déficit dos regimes dos servidores civis federais – hoje em R$ 43 bi – aumentará nos próximos anos, mas depois apresentará alguma melhora e se estabilizará. De qualquer forma, ele afirmou que existem problemas que precisam ser corrigidos neste sistema, embora a pior situação esteja nos Estados.

Já o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho Cavalcanti, argumentou que os regimes têm que ser tratados separadamente, inclusive em relação a Previdência Social, pois segundo ele, eles foram desenhados para ter resultados diferentes.

Em relação ao conteúdo da proposta da reforma, Cavalcanti afirmou que acredita na necessidade de alguma extensão da idade mínima, mas sugeriu que seja adotada a fórmula que leva em conta o tempo de contribuição e idade em vez das regras de transição que foram propostas.

 

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