Segundo conselhão, PEC do teto e reforma da Previdência não serão suficientes

Na primeira reunião do novo Conselhão, empresários, banqueiros e economistas, concordaram sobre o “caminho correto” assumido pela equipe econômica, mas alertaram que somente com mais reformas o Produto Interno Bruto (PIB) poderá retomar o crescimento em ritmo sustentável. As informações foram divulgadas em reportagem do jornal Valor Econômico.

A PEC 241, que estabelece um limite para o aumento das despesas públicas, e a reforma da Previdência foram citadas pelos principais conselheiros, sempre em tom elogioso. Houve, no entanto, reivindicações entusiasmadas pelo avanço da reforma trabalhista, que ainda não foi assumida de forma mais contundente pelo governo de Michel Temer.

Para o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, o consumo fraco e o desemprego elevado acabaram atrasando a retomada do crescimento econômico. O presidente lembrou que o PIB caiu cerca de 10% nos últimos anos, o que representou uma retração da renda média de 14%.

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, apontou que o Brasil precisa de ao menos três reformas para voltar a crescer de forma sustentável e acima dos 2% anuais. Para o banqueiro, o país caminhava para o colapso nos últimos anos da administração petista, mas essa trajetória que foi interrompida quando Temer assumiu a Presidência.

 

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