Reforma da previdência e a diminuição de direitos trabalhistas

Aconteceu nesta segunda-feira em Alagoas uma audiência pública que teve foco em dois temas: reforma da previdência e diminuição de direitos trabalhistas. A sessão transcorreu ao longo da tarde e permeou diversos assuntos, como a extinção do Ministério da Previdência Social, diminuição de benefício, desvinculação do salário mínimo, jornada de trabalho, entre outros.

O Centro de Convenção de Maceió recebeu aproximadamente mil pessoas, que foram até o local debater pontos essenciais referentes às causas previdenciárias e trabalhistas. A frente da mobilização contra a reforma no sistema previdenciário, o senador Paulo Paim (PT/RS) e o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PMDB), convidaram a sociedade a participar das discussões – que acontecem no cenário nacional da política brasileira, estendidas aos Estados.

A fim de conscientizar a população sobre as propostas de mudanças, atualmente projetadas pela equipe econômica do presidente interino Michel Temer, parlamentares sugerem que as discussões sejam levadas aos Estados para conhecimento das pessoas, trabalhadores, eleitores. Atitude apoiada pela Anasps.

“Fomos surpreendidos com a extinção do Ministério da Previdência. Agora lançam a reforma, que tem todo o jeito de ser muito prejudicial para a população. Estamos convocando todos para discutir conosco o que vem acontecendo com o setor previdenciário, para, enfim, fazer frente ao que vem sendo proposto contra o trabalhador”, defendeu o presidente da Anasps, Alexandre Barreto Lisboa.

O senador Paim abriu a audiência agradecendo a iniciativa do deputado Ronaldo Medeiros – que esteve a frente da organização da audiência – e fez um relato sobre a situação do país.
No início de seu discurso, o senador abordou a extinção do Ministério da Previdência. Para ele, o governo está transformando o Ministério em um “puxadinho” do Ministério da Fazenda, retirando direitos previdenciários através de uma reforma que só irá prejudicar o povo brasileiro – pois sugere a diminuição de benefícios e sua desvinculação do salário mínimo levando a miséria dos segurados.

Em relação aos direitos trabalhistas, o petista denunciou a postura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do aumento da jornada do trabalho e também a diminuição do tempo para almoço.

Os debates continuam acontecendo em vários Estados da federação e contam com o apoio da Anasps.

 

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