Reforma da Previdência dos militares vai manter benefícios

A reforma da Previdência das Forças Armadas vai assegurar o mesmo reajuste dos ativos (paridade) e o último salário da carreira (integralidade) para os militares. Ambos os benefícios já existem hoje, e a manutenção deles foi acertada entre os comandantes e a equipe econômica do governo Bolsonaro.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera a regra de aposentadorias dos civis, encaminhada na semana passada ao Congresso, exige que os servidores que ingressaram no sistema até 2003 tenham a idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) para terem direito a integralidade e paridade.

Fontes ligadas às Forças Armadas justificam que os salários da carreira militar progridem mais devagar em relação às remunerações dos servidores civis. Para atingir o topo, são necessários 30 anos de serviço, enquanto os demais levam um prazo de dez anos. A ideia seria manter um padrão de vida mínimo na transferência do militar para a reserva, explicou a fonte.

Os militares também defendem que o projeto que altera as regras do sistema previdenciário seja acompanhado de uma reestruturação na carreira. Uma das ideias é criar um posto extra para graduados e oficiais.     

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