Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Gadelha, declarou que é muito importante que a sociedade participe das discussões de reforma da Previdência.

Gadelha avaliou ainda que as mudanças no sistema previdenciário brasileiro e nas regras de aposentadoria são fundamentais para se garantir a sustentabilidade do sistema.

“Nós estamos falando de uma reforma que prevê a possibilidade de atender os cidadãos que hoje tem menos de 40, 30 anos, e que devem ter a perspectiva de se aposentar daqui há 30,35 anos”, argumentou.

Durante a entrevista o presidente destacou, que acredita que o Congresso Nacional estará disponível para fazer um debate sobre a reforma de uma maneira mais democrática.

Gadelha pontuou ainda, que pelas propostas que estão sendo discutidas, quem tem menos de 50 anos, com exceção de dois grupos específicos (professores e mulheres) haverá uma imposição de nota de corte e o estabelecimento de uma idade mínima que será de 65 anos.

“A ideia da nota de corte e do estabelecimento de uma idade mínima vem ao encontro do aumento muito salutar da expectativa de vida da sociedade. Ou seja, o cidadão está vivendo mais, portanto ele vai aferir o benefício por um tempo maior. Ou seja, se não estabelecermos algum tipo de critério, é possível que em 10,20 ou 30 anos a cota não feche”, relatou.

Para aqueles que estão na faixa etária acima dos 50 anos, haverá uma regra de transição, ou um “pedágio” – ou seja, o contribuinte terá que trabalhar cerca de 40% ou 50% a mais para completar a idade.