Apesar da vitória na aprovação da emenda que congela os gastos federais, o governo Michel Temer sofreu uma derrota nesta quarta-feira (26), e deve ver suas primeiras medidas provisórias piorarem por falta de votação.

A principal delas é a 739/2016, que é rigorosa nas regras de acesso ao auxílio-doença, à aposentadoria por invalidez e de salário-maternidade, com programa de revisão de 530 mil auxílios-doença e 1,2 milhão aposentadorias por invalidez.

O pente-fino começou em setembro e o objetivo era economizar cerca de R$ 6 bi ao ano. A MP, foi editada em julho de 2016 e tem que ser votada pela Câmara e pelo Senado até o próximo dia 4, caso contrário perde a validade.

Nesta quarta, a base de Temer não conseguiu reunir quórum para a votação. Na noite anterior, os deputados ficaram no plenário até as 2h da madrugada para aprovar em segundo turno a proposta que congela os gastos federais por até 20 anos, uma das prioridades do governo Temer.