O presidente Michel Temer luta para ter papel de protagonismo na sucessão ao Palácio do Planalto, com o discurso de que é preciso um nome para defender seu legado reformista e o trunfo de ter precedente sobre o MDB – partido com maior capilaridade no país e maior tempo de rádio e TV, ativo importante na primeira eleição presidencial sem financiamento de empresas.

A tarefa não é simples para Temer, pois a 10 meses das eleições o chefe do Executivo tem uma enorme impopularidade e não tem um candidato natural para o cargo. Por ora, Temer tem a possibilidade de dois pré-candidatos do campo do governo: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). No entanto, eles estão em baixa nas pesquisas de intenção de voto, mas já trabalham na tentativa de viabilizar seus nomes até abril.