Dados do Painel Estatístico de Pessoal da União mostram que mais de 633.532 servidores públicos federais se afastaram do trabalho de forma temporária ao longo de 2023. A maioria dos afastamentos (43,97%) se deu por questões de saúde, enquanto 12,25% buscaram capacitação e 7,94% saíram para acompanhamento de familiar.

Outros 7% se afastaram por razões de maternidade ou paternidade, 4,65% por “interesse particular” e 1,98% por cessão ao Poder Judiciário. 570.785 servidores continuaram recebendo suas remunerações, enquanto 62.747, não.

O Ministério da Saúde foi o órgão mais afetado pelos afastamentos (6,13%), seguido pela Polícia Rodoviária Federal (2,68%); Polícia Federal (2,30%) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) (2,25%). O cago de professor do magistério superior (13,81%) foi o que mais registrou afastamentos temporários.

Atualmente, o Brasil conta com 1.267.228 servidores, dos quais 591.291 estão ativos, 436.748 estão aposentados e outros 239.189 são registros de pensões de servidores falecidos.