A reforma trabalhista que vem sendo proposta pelo governo federal e discutida há quase três meses, prevê ao empregado trabalhar até 12 horas diárias. Em contrapartida, o trabalhador poderia ter até três folgas por semana.
Atualmente o teto é de oito horas diárias, com exceções de algumas categorias, como porteiros e servidores saúde.
Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente Michel Temer reafirmou a possibilidade da jornada de trabalho flexibilizada, podendo ser estendida para 12 horas. O que o governo garante é que nesta flexibilização não será permitido que ninguém trabalhe mais do que 48 horas por semana, se tiver serviço extra, ou 12 horas em um dia específico.
Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, essa flexibilização da lei trabalhista ajudará a diminuir a informalidade e a combater o desemprego.
A reforma trabalhista ainda está em discussão entre o governo, centrais sindicais e patrões. A proposta de mudança na lei só deve ser enviada ao Congresso no início de dezembro.