A reforma da Previdência voltou a ser prioridade do governo, tornando-se fundamental para a recuperação da economia do país. Nas últimas semanas, o assunto tinha sido deixado de lado por conta da crise política, mas agora voltou com tudo.

Com o Congresso em recesso, os ministros voltaram a dar tom de urgência para o texto. O titular da pasta do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse ontem em entrevista ao portal G1 que, caso a reforma não seja aprovada, não será possível cumprir o teto dos gastos, aprovado como Proposta de Emenda da Constituição no primeiro semestre. Logo, o governo usaria todo o orçamento público para pagar aposentadorias e pensões.

“Se não fizer a reforma da Previdência, não vai sobrar nada. Não vai ser a questão de um Estado mínimo, vai ser a questão de um Estado previdenciário, um Estado que só paga a Previdência”, argumentou o ministro.