Um levantamento feito pelos economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Fernando de Holanda Barbosa Filho e Bruno Ottoni, indica que por motivos demográficos o país não pode desistir da reforma da Previdência.

De acordo com os autores, com o envelhecimento natural da população seria necessário que a economia crescesse em média 3,7% ao ano até 2050 para estabilizar o déficit da Previdência, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Isso se não houver alta no valor dos benefícios. Se o valor das aposentadorias crescer, por exemplo, 1% por ano acima da inflação, o crescimento econômico teria de ser 4,7% ao ano.

Em 2017, o país deve crescer no máximo 0,50%; o mercado prevê que no ano passado a economia tenha caído 3,50%.