Pesquisa do Ibope Inteligência aponta que, entre contas corrente, poupança, salário, de investimento ou de pagamento, o brasileiro tem, em média 3,7 contas abertas e a mais procurada é a conta poupança, com 79% de participação, seguida pela conta corrente (78%). A pesquisa também mostra que pouco menos da metade dessas pessoas (49%) sabe dizer exatamente quanto paga em tarifas.

Segundo o planejador financeiro, Rodrigo Nakata, ter mais de uma conta já não ajuda na hora de calcular quanto se gasta para mantê-las, além disso, as instituições podem criar empecilhos para que o cliente tenha clareza sobre os valores cobrados. “As instituições vão manter isso como letrinhas minúsculas nos contratos. Não vai estar estampado e você vai ter de gastar uns minutos para entender exatamente o que está pagando”, diz Nakata.

O planejador financeiro aconselha o consumidor a renegociar pacotes de serviços. “É recorrente que os pacotes estejam inadequados, com muito mais transferências que o cliente realmente faz, por exemplo. São como planos de TV a cabo, se o contrato é muito antigo, pode ser que ao pesquisar você encontre opções mais baratas e vantajosas”, diz.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) comunicou que reserva em seu site um espaço para que bancos divulguem suas taxas. “É o que a gente chama de suitability. O banco deve oferecer pacotes de serviços que evitem que o cliente pague por algo que não usa e tenha gastos extras com operações que faz com mais frequência”, explica o diretor de Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva.