As regras da prova de vida presencial de aposentados e pensionistas têm mudanças. As novas regras, publicadas no Diário Oficial, foram assinadas pela presidente substituta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Larissa Andrade Mora. A partir de agora, o Instituto passa a ser o responsável por comprovar se a pessoa está viva. A meta é evitar filas.

O segurado não vai mais comparecer obrigatoriamente à agência bancária onde recebe o benefício para provar que está vivo. A comprovação vai ser feita por um cruzamento de dados cadastrados no próprio INSS, do governo e de órgãos parceiros.

Ações como declarar Imposto de Renda, contratar crédito consignado ou os atendimentos no SUS, como a vacinação, por exemplo, podem servir como prova de vida.

Segundo o INSS, o processo funcionará da seguinte forma: uma pessoa toma uma vacina contra a gripe em um posto de saúde e, ao receber essa informação, o INSS tem o indicativo de vida do beneficiário, que servirá para compor um “pacote de informações” registradas ao longo do ano. Quando o total de ações ao longo do ano registradas nas bases de dados parceiras for suficiente, o sistema considerará a prova de vida realizada, o que irá assegurar a manutenção do benefício até o próximo ciclo.

O INSS tem a meta de fazer a comprovação automática de vida de 17 milhões de pessoas em 2023. Assim, a comprovação continuará sendo no mês do aniversário e o segurado poderá conferir no site do INSS, no aplicativo ou na central de atendimento a data da última confirmação de vida feita pelo INSS.

*Com informações do portal G1