Março Azul-Marinho: mês de prevenção ao câncer colorretal

Com a chegada de março, inicia-se a campanha Março Azul-Marinho, que busca conscientizar a população quanto aos riscos, prevenção e tratamento do câncer colorretal. Trata-se de lesões chamadas pólipos, que atingem o cólon (que corresponde à maior parte do intestino grosso) e o reto (região anterior ao ânus).

Informações divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que haverá cerca de 45.630 casos do tipo entre 2023 e 2025. Excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer colorretal é o terceiro mais frequente no Brasil.

Fatores de risco

O câncer colorretal é mais comum em pacientes acima dos 50 anos de idade, mas também há registros de casos associados à hereditariedade, quando há um histórico familiar. A adoção de hábitos pouco saudáveis contribui para o surgimento da doença, como também a obesidade, o sedentarismo, o consumo excessivo de carne vermelha e ultraprocessados, além da exposição à radiação, o alcoolismo e o tabagismo.

Sintomas

Os principais sintomas envolvem sangramento anal, fezes com sangue ou com coloração escura, além de desconforto com gases intestinais, cólica, diarreia, prisão de ventre, alterações do hábito intestinal, dores abdominais, alteração no formato das fezes, perda de peso sem causa aparente, fraqueza e anemia.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é fundamental para a possibilidade de cura, que pode chegar a 90% caso o câncer seja detectado nos estágios iniciais. No entanto, 60% dos pacientes são diagnosticados somente quando o tumor está disseminado, o que diminui as chances de sobrevida.

A colonoscopia é o principal exame no qual o câncer colorretal é diagnosticado: o procedimento consiste na inserção no ânus do paciente de uma haste flexível, acompanhada por uma câmera e uma fonte de luz, para captar imagens do órgão. Dessa forma, os médicos podem avaliar o revestimento interno do intestino grosso e de parte do intestino delgado.

Tratamento

Há dois tipos de tratamento, que podem variar conforme o estágio da doença, riscos e eventuais efeitos colaterais. O tratamento local é um dos mais indicados quando o câncer é diagnosticado precocemente, podendo envolver cirurgia e radioterapia. Também é possível tratá-lo através de medicamentos (seja por via oral ou na corrente sanguínea), quimioterapia ou imunoterapia.

*Com informações da Bayer Brasil, Agência Cora Coralina de Notícias, Oncoguia e portal Gov.br.

Previdência Social