Janeiro roxo, mês de alerta contra hanseníase

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A cúpula e o edifício do Anexo 1 do Senado Federal ficarão iluminados de roxo, até 31 de janeiro, por conta do mês de prevenção à hanseníase, doença bacteriana popularmente conhecida como lepra. A campanha foi oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016 e é endossada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que coordena ações relacionadas ao período em todas as unidades da Federação.

O objetivo é conscientizar as pessoas, que quanto mais rápido a identificação da doença, maior a chance de prevenir novos contágios e, principalmente, de evitar sequelas.

O diretor da SBD, o médico Egon Daxbacher aponta que, por ser tratada como “doença bíblica”, ainda existe preconceito quanto aos infectados. Os cuidados prestados por dermatologistas, contudo, podem impedir que uma pessoa acometida transmita a bactéria a outras. 

A doença hanseníase é caracterizada pelas manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas. 

Entre outras mais frequentes:

  • Área com diminuição dos pelos e do suor;
  • Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas;
  • Inchaço de mãos e pés;
  • Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos; 
  • Úlceras de pernas e pés;
  • Caroço (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; 
  • Febre, edemas e dor nas articulações;
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
  • Ressecamento nos olhos;

 

O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio do exame geral e dermatoneurólogico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas. 

 

Faça o diagnóstico. Não deixe essa mancha apagar a sua história!

A Anasps apoia essa campanha!

*Com informações Agência Senado e Ministério da Saúde 

 

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