A partir do próximo ano, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai aplicar a prova de vida automática através do cruzamento de dados dos aposentados e pensionistas. Ao contrário do procedimento em anos anteriores, caberá a autarquia averiguar se o segurado continua vivo, e não o contrário.

Serão verificadas movimentações em base de dados e cadastros do governo federal, como registro de vacinações, consultas junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), votação em eleições, emissão e renovação de passaporte, documento de identidade ou carteira de motorista, registro de transferência de bens, entre outros. Para pessoas que contam com cadastro na plataforma Gov.br com selo ouro (obtido através do cadastramento da biometria facial), o acesso ao aplicativo ou portal Meu INSS também será considerado válido.

A movimentação do segurado também pode ser detectada através de atendimentos presenciais em uma agência do INSS, contratação ou renovação de empréstimo consignado com uso de biometria e atualização do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Somente quando não for possível realizar a prova de vida através desses meios é que o segurado será notificado sobre a necessidade de realizar a prova de vida presencialmente.

Com informações do jornal Extra.