Reportagem do jornal Correio Braziliense, divulgada nesta quarta-feira (3), mostrou o caso da idosa Ana Maria da Conceição, de 94 anos, que foi dada como morta pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e deixou de receber sua aposentadoria, de um salário mínimo, desde maio deste ano.

Segundo o genro da idosa e procurador do benefício, Edson Gonçalves, o dinheiro é utilizado para a compra de fraldas geriátricas e remédios para a idosa. “Tivemos de apertar aqui em casa, pois os gastos dela são feitos com este benefício e somos muitos”, afirma Edson, também aposentado, mas por invalidez. 

Gonçalves afirmou também que, de acordo com o INSS, houve um cruzamento de dados. Uma outra senhora, com o mesmo nome de Ana Maria faleceu em 18 de maio. Por isso, foi necessário levar a idosa para realizar uma nova perícia no instituto. “Ela é debilitada, não anda direito. Todo um tormento para consertar um erro que não foi nosso”, destacou o procurador da idosa.