Governo “dará o que pode” aos servidores, diz Lula

Durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o impasse referente ao reajuste salarial dos servidores públicos federais. Algumas categorias, como a dos professores universitários, estão em greve desde o início do mês.

“O pessoal estava muito reprimido. Estamos preparando aumento, muitas vezes não é o que a pessoa pede, mas é o que podemos dar”, disse Lula. Na última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada no último dia 10, o governo federal insistiu no posicionamento de não conceder nenhum reajuste linear ao funcionalismo público, alegando limitações orçamentárias.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) ofereceu reajustes nos benefícios: o auxílio-alimentação subiria dos atuais R$ 658 para R$ 1 mil; o per capita da saúde suplementar, de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,80.

Lula declarou ainda que os servidores grevistas não serão punidos: “Vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. É um direito legítimo”, disse.

O presidente também ressaltou o trabalho do secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Lopez Feijóo, a quem considera o “dirigente sindicalista mais preparado do Brasil: “É duro, mas sempre com disposição de negociar”.

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