Dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) informam que o ano de 2016 apresentou oportunidades para alocação de recursos em títulos públicos e fundos de renda fixa pelos fundos de pensão. As entidades também aumentaram sua exposição em bolsa.

Os recursos aplicados em renda fixa aumentaram em R$ 62,85 bi, e a modalidade passou a responder por 72,4% do patrimônio – era de 70,7%, em 2015. Os títulos públicos ainda somam a maior parte do patrimônio: 17,4%, um total de R$ 131,273 bi. Em 2015, essa fatia foi de 15,5%, correspondente a R$ 105,949 bi. A alocação dos fundos de investimento de renda fixa aumentou em R$ 38,264 bi -51,8% do patrimônio, ante 51,6% em 2015.

Em 2016 os investimentos estruturados passaram a representar 2,2% do patrimônio, correspondente a R$ 16,57 bi, com queda de 0,7 ponto percentual. Considerando os fundos de investimento em participação a queda foi de 2,9%.

As fundações encerraram 2016 com o patrimônio de R$ 755,069 bi, alta anual de 10,2%. O déficit foi de R$ 71,7 bi com queda sobre o resultado negativo de R$ 76,7 bi um ano antes.