Ex-servidor do INSS é condenado a 11 anos de prisão

A Justiça Federal condenou o ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Florêncio de Moraes Cardoso a 11 anos de prisão por fraudar o banco de dados do Instituto em Belém – pena que deverá ser cumprida em regime fechado.

A condenação foi publicada em sentença em que o juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira julgou três ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra Florêncio. A sentença foi comunicada ao MPF esta semana.

O condenado foi preso pela operação “Hidra de Lerna”, realizada em 2011 pela Força-Tarefa Previdenciária no Estado do Pará juntamente com Ministério da Previdência Social, Polícia Federal e MPF.

A equipe de investigação identificou cerca de 370 benefícios com indícios de irregularidades. O prejuízo causado aos cofres da União, calculado na época da operação, foi em torno de R$ 10 mi.

Os integrantes das quadrilhas também requeriam e recadastravam benefícios, desbloqueavam cartões de pagamentos e renovavam senhas, com ou sem a participação de idosos e de servidores do INSS.

Segundo o juiz federal da ação “A dinâmica repete-se sem nenhuma inovação: um funcionário do INSS que insere dados inverídicos no sistema informatizado da autarquia previdenciária para que o segurado perfaça os requisitos exigidos para a concessão do benefício. O desaparecimento / inexistência real do processo administrativo faz parte do modus operandi (modo de operação) dos infratores”.

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