Nove governadores encerraram seus mandatos em 2018 deixando um rombo de R$ 71 bi aos seus sucessores, de acordo com dados declarados pelos próprios Estados ao Tesouro Nacional.

Os governadores dos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe encerram seus mandatos deixando um rombo que soma R$ 67,9 bi. Em quase todos faltou tanto dinheiro não vinculado (o que pode ser usado livremente em qualquer despesa) quanto vinculado (sendo usado apenas em determinado gasto, como saúde ou educação, por exemplo).

Pernambuco, Tocantins e o Distrito Federal deixaram um rombo somado de R$ 3 bi apenas em recursos não vinculados. Em tese, o dinheiro carimbado seria o suficiente para cobrir essa insuficiência, mas na prática essa aplicação violaria a legislação.

O Tesouro Nacional informou que mesmo que possam existir entendimentos diversos por parte dos Tribunais de Contas dos Estados, é necessário separar os recursos vinculados dos não vinculados para verificar se o governador cumpriu ou não a exigência de caixa no final do mandato.