Estados que fizeram ajuste investem quatro vezes mais que governos endividados

Estudo do Ministério da Economia aponta que, os estados que conseguiram controlar as despesas com pessoal, incluindo funcionários ativos e inativos, desde o início da crise econômica, mantêm hoje um nível de investimento por habitante mais de quatro vezes maior que as unidades da federação em grave situação fiscal e que não implementaram programas de ajuste.

Em levantamento a Secretaria Especial de Fazenda dividiu os estados em dois grupos e observou dados de investimento, receita e gasto com pessoal entre 2006 e 2018.

No primeiro grupo, estão aqueles vistos como bons exemplos de gestão fiscal (Espírito Santo, Alagoas e Ceará) e que se esforçaram para conter o avanço das despesas com a folha.

O segundo grupo considera os governos que não alteraram a trajetória de gastos (Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul) e que, por isso, viram o percentual da receita, comprometido com a folha subir em ritmo bem mais acelerado que os demais. Rio, Minas e Rio Grande do Sul são as unidades da federação em pior situação fiscal do país.

Juntos, Espírito Santo, Alagoas e Ceará, investiram em média R$ 381 por habitante no ano passado.  Já o investimento médio por habitante de Rio, Minas e Rio Grande do Sul foi de R$ 91 no ano passado.

Previdência Social