Erros no CNIS do INSS podem ser corrigidos por trabalhadores

Para quem deseja se aposentar em 2022, é fundamental que o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) esteja totalmente regularizado até o fim desse ano. É que o CNIS é um dos principais documentos utilizados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para definir se um trabalhador já pode se aposentar.

O CNIS é o banco de dados oficial do governo e reúne informações sobre vínculos trabalhistas e contribuições previdenciárias dos trabalhadores. Esses registros também são usados para definir o valor do benefício que o segurado receberá, pois lá também estão registrados os salários.

Esse documento é uma declaração que reflete o tempo de contribuição e os salários e vale como prova de filiação à Previdência Social. Se eu tenho dados errados ou não tenho dados lançados lá, meu benefício estará errado”, diz a advogada Sara Tavares Quental, do Crivelli Advogados Associados.

Segundo o INSS, “a inconsistência [no CNIS] é resolvida quando [o segurado] for se aposentar ou precisar de algum benefício”.

Entretanto, a advogada orienta aos trabalhadores que não esperem o momento de se aposentar para pedir as retificações. “O CNIS completo e correto agiliza a concessão dos benefícios, porque evita que o INSS emita as cartas de exigência. É importante não deixar para a última hora”, diz.

Sara informa que, mesmo depois de a aposentadoria já ter sido concedida, o beneficiário pode fazer retificações e, assim, pedir a revisão do valor recebido. Para isso, é preciso que a aposentadoria tenha sido liberada há menos de dez anos.

O acesso ao CNIS pode ser feito pela internet, no Meu INSS. Se a pessoa notar algum erro no documento, terá de ligar no 135 e fazer o pedido de correção. Será aberta uma tarefa no Meu INSS para que o segurado envie os documentos que comprovem vínculos ou contribuições.

*Com informações, Mix Vale

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