No Dia da Síndrome de Down, a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia afirmou que uma ocupação profissional significa para as pessoas com a síndrome receber estímulo para o desenvolvimento e conquistar mais qualidade de vida.

Segundo informações da Secretaria, a legislação brasileira possui normas para a inclusão das pessoas com necessidades específicas no mercado de trabalho. Desde 1991, as empresas com cem ou mais empregados devem manter em seus quadros uma porcentagem mínima d funcionários com algum tipo de deficiência.

A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017 mostra uma tendência de crescimento de vagas ocupadas por pessoas com deficiência mental/intelectual. Foram 34.851 mil contratados em 201, 2.764 mil a mais do que os 32.087 de 2016.

Para o chefe da Divisão de Fiscalização para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho da Secretaria Especial de Trabalho e Previdência, João Paulo Reis, auditores-fiscais do Trabalho têm uma atuação específica para garantir a inclusão produtiva de pessoas com deficiência mental/intelectual.

Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, por exemplo, os auditores celebram um termo de compromisso com empregadores para que contratem pessoas com necessidades específicas inicialmente como aprendizes. “Há vários casos de sucesso, de empresas que completaram a cota por meio dessa metodologia”, explica Reis.