Crescimento da economia depende de uma série de mudanças, segundo carta do Ipea

Uma Carta de Conjuntura divulgada ontem (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) mostra que as reformas ficais e a redução da taxa de juros, não são suficientes para a retomada consistente do crescimento da economia.

“O crescimento da economia brasileira depende de uma série de mudanças estruturais, seguidamente adiadas por fatores conjunturais, que permitiram que o país crescesse sem se tornar mais produtivo”, diz a carta. A carta diz ainda que não será por medidas simples de estímulos de curto prazo que o país voltará a crescer de forma consistente.

O documento de número 33, Visão Geral da Conjuntura, é assinado pelo coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, José Ronaldo Souza Jr., e pelo técnico de planejamento e pesquisa do Instituto, Paulo Levy.

Para os pesquisadores, os desajustes acumulados ao longo dos anos anteriores, impõem uma longa trajetória para reequilibrar as contas públicas, e com isso, reduzir o custo de capital da economia. “No curto prazo, a demanda agregada tende a ser estimulada pela redução da taxa de juros, à medida em que a taxa de inflação já se encontra em declínio e as expectativas de inflação convergem para a meta”, diz os pesquisadores.

Para mais informações acesse a cata de conjuntura na íntegra:
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/conjuntura/161130_cc33_visao_geral.pdfv

 

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