Os beneficiários do empréstimo consignado com o Auxílio Brasil devem ficar muito atentos em relação às regras sobre dívidas: caso o benefício seja cortado ou perdido, o pagamento do empréstimo ainda terá de ser efetuado até o fim do contrato, com previsão de multa e juros em caso de atraso. Especialistas apontam uma falta de transparência nas informações, uma vez que muitos acreditaram que a dívida seria perdoada ou ficaria para o governo.

Os juros do consignado com Auxílio Brasil são limitados a 3,5% ao mês (ou 51,11% ao ano); para efeitos de comparação, os valores são acima da taxa cobrada no consignado de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). É possível comprometer até 40% do Auxílio Brasil no empréstimo consignado – no cálculo, é considerado somente o valor real do benefício, de R$ 400.

O site do Ministério da Cidadania orienta os cidadãos a buscarem informações relacionadas ao pagamento dos valores até o fim do contrato no banco onde o empréstimo foi contratado. Já o site da Caixa incentiva os beneficiários a regularizar eventuais dívidas rapidamente, uma vez que ela “aumenta com o passar do tempo”. Como uma das etapas da contratação, os bancos e financeiras devem oferecer um questionário ao beneficiário, que alerta sobre eventuais atrasos no pagamento.

Com informações do jornal Folha de S. Paulo