Cerca de 70% dos professores se afastam por problemas emocionais

Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aponta que 71% dos 762 profissionais de educação da rede pública de vários estados entrevistados no início de 2017 ficaram afastados da sala de aula após episódios que desencadearam problemas psicológicos e psiquiátricos nos últimos cinco anos.

O estresse, muitas vezes provocado por situações de insegurança, tem a maior incidência com 501 ocorrências (65,7%). Vem seguido por depressão (53,7%), alergia a pó (47,2%), insônia (41,5%) e hipertensão arterial (41,3%). Há ainda aqueles que apresentaram apenas sintomas de mal-estar. Foram pelo menos 531 casos de ansiedade, 491 de cansaço ou fadiga e 480 referências a problemas de voz.

A coordenadora da pesquisa da CNTE, Juçara Vieira, observa que até há pouco tempo a perda de voz era a campeã entre as doenças que tiravam profissionais de educação da escola.

 

Previdência Social