Serviço público passa por reformas em países do exterior

Nos últimos anos, vários países vem implementando ou propondo mudanças em seus serviços públicos. Países como Brasil, Portugal e Espanha seguem o modelo francês, criados nos anos posteriores à Revolução Francesa de 1789 e baseado no modelo de concursos públicos com medição dos conhecimentos gerais através de provas escritas e estabilidade.

O presidente da França, Emmanuel Macron, quer ampliar o serviço público a profissionais de fora do Estado. Geralmente por lá, as vagas para carreiras de prestígio são destinadas a servidores de carreira. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo o modelo de concursos faz com que os candidatos em geral sejam de famílias com melhores condições financeiras. Dessa forma, tanto na França quanto no Reino Unido, as funções de chefia são ocupadas por pessoas que se formaram em universidades de prestígio.

O serviço público nos Estados Unidos se caracteriza por ser aberto a candidatos tanto de dentro quanto de fora do governo: profissionais da iniciativa privada podem assumir de forma direta cargos com altos salários e estabilidade. O Chile, por sua vez, é um misto do modelo europeu e do estadunidense.

A África do Sul promoveu uma das mudanças de maior impacto: com o fim do apartheid, em 1994, o país passou a incluir mais funcionários negros dentro do serviço público local.

*Com informações do jornal Folha de S. Paulo

 

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