Seguro-defeso em atraso deve ser pago a pescadores

Alguns pescadores profissionais de Corumbá, Pantanal de Mato Grosso do Sul, estão enfrentando dificuldades para receber o seguro-defeso (benefício no valor de um salário mínimo, pago ao pescador na época em que a pesca é proibida). Informações da Federação Nacional da Pesca afirmam que quem não recebeu o dinheiro no mês de dezembro, deve receber junto com a próxima parcela, prevista para ser liberada neste mês de janeiro.

Somente no Mato Grosso do Sul, em 2017, mais de 3 mil pescadores deram entrada no pedido do seguro defeso nas colônias e sindicatos de pescadores, mas até agora, de acordo com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mais da metade deles ainda não conseguiu receber nenhuma parcela do benefício.

O INSS argumenta que essa demora no pagamento do benefício é por causa do número reduzido de servidores. Atualmente seis pessoas são responsáveis por analisar o pedido do seguro-defeso dos pescadores de dez municípios do Estado. A Federação Nacional de Pesca diz que o que torna o processo mais lento são problemas com o cadastro dos pescadores.

 

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