Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a taxa composta de subutilização da força de trabalho recuou de 24,1% no primeiro trimestre de 2017 para 23,8% no segundo trimestre. De acordo com os dados, o mercado de trabalho brasileiro encerrou o segundo trimestre do ano com 26,3 milhões de trabalhadores desocupados e subocupados.

Com exceção do Nordeste, o número de desempregados caiu em todas as grandes regiões do país entre o 1º e o 2º trimestre do ano. A região permaneceu apresentando as maiores taxas de desocupação ao longo da série histórica (início em 2012), e no 2º trimestre de 2017, foi de 15,8%; enquanto a região Sul teve a menor, 8,4%.

Por faixa de idade, a taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade (27,3%), continuou apresentando patamar elevado em relação à taxa média total (13,0%). Ainda segundo os dados, há mais mulheres (50,8%), do que homens (49,2%) na população desocupada no 2º trimestre deste ano.

Em quase todas as regiões, o percentual de mulheres na população desocupada era superior ao de homens, com exceção no Nordeste, na qual este percentual representava 48,2%. Na região Sul o percentual das mulheres foi o maior, elas representam 53,0% das pessoas desocupadas.

Já em relação as pessoas ocupadas, verificou-se uma maior taxa entre os homens (56,6%). Este fato foi confirmado em todas as regiões, sobretudo na Norte onde os homens representavam 60,4% dos trabalhadores, no segundo trimestre de 2017.