Secretário de Previdência prevê aumento de 80% nos gastos federais sem reforma

Nesta terça-feira (14), o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, afirmou que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada, os gastos públicos, que hoje correspondem a 54% de todas as despesas primárias do governo federal, até 2026 chegarão a 80%. Nesta conta estão incluídas as despesas com o pagamento das aposentadorias dos trabalhadores privados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos servidores públicos federais do Regime Próprio de Previdência  Social(RPPS), e os Benefícios de Prestação Continuada e da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas).

De acordo com o secretário, mesmo com a reforma as despesas irão crescer, mas a previsão seria, nesse caso, que os gastos chegassem a 66%.  O assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima, afirmou que, sem a reforma,  a dívida pública, que em 2016 atingiu 69,5% do Produto Interno Bruto (PIB), chegaria a 98% em 2019. Já com a reforma sendo aprovada, a dívida chegaria a 78% do PIB em 2019.

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