Regra de transição dificulta reforma da Previdência

O modelo da proposta de reforma da Previdência do próximo governo, Jair Bolsonaro, ainda está em aberto e um dos principais pontos ainda sem definição é a velocidade da transição para aqueles que já estão contribuindo para a aposentadoria.

De acordo com o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a equipe de transição ainda analisa quais medidas são conciliáveis com a viabilidade política de aprovação. Diante das indefinições, o grupo que leva as discussões ainda não fez nenhuma apresentação técnica ao presidente eleito ou ao futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Há um acordo de que a proposta trará a fixação de uma idade mínima, mas seu patamar ainda não está totalmente estabelecido. O mais provável, é que a idade mínima final – após a transição – fique próxima das que já constam na proposta em tramitação no Congresso, de 62 anos para mulheres e 65 para homens.

O mecanismo da transição também pode ser semelhante à proposta de Temer, com um “pedágio” sobre o tempo que falta hoje para a aposentadoria e idades mínimas progressivas, mas a velocidade desse processo e os pontos de partida para a idade ainda estão em discussão.

 

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