Com o consenso entre governo e oposição, parlamentares e analistas preveem que o Senado aprove, em dois turnos, em novembro, uma proposta de emenda à Constituição que estabelece o fim de coligações proporcionais e a instituição da cláusula de desempenho.
As medidas tentam barrar a proliferação de partidos, tirando daqueles que não obtiverem um piso de votos direitos que têm hoje como acesso ao Fundo Partidário e tempo de televisão.
Legendas como PSOL, Rede e PCdoB se opunham à cláusula de desempenho.
“Eu tinha muitas críticas à cláusula de desempenho, mas me convenci de que o sistema político brasileiro é ingovernável. O que não dá mais é um sistema com 35 partidos cuja maioria é colocada à venda para entrar no processo eleitoral”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Para as emendas serem aprovadas são necessários mais de 308 votos favoráveis.