Receita Federal pode usar redes sociais para fiscalizar suspeitas de fraude no Imposto de Renda

A Receita Federal pode usar investigação em redes sociais, inteligência artificial e até espiões para identificar fraudes no Imposto de Renda de contribuintes em fiscalização e evitar outras formas de sonegação.

O coordenador-geral de Fiscalização do órgão, Flavio Vilela Campos, afirmou que há um grande investimento em inteligência artificial. Uma vez que o possível sonegador é identificado, a fiscalização pode até mesmo procurar informações nas redes sociais dos contribuintes. O coordenador deu como exemplo um contribuinte que posta nas redes fotos de viagens caras ou posse de um bem, que pela declaração apresentada, ele não teria condições de comprar.

Ainda de acordo com Campos, existem também alguns servidores disfarçados, conhecidos como “arapongas”, que normalmente atuam quando já existe um procedimento aberto de fiscalização contra um contribuinte suspeito de fraude. Campos afirma que, os arapongas costumam buscar pessoas que atuam em nome de outros, geralmente escondendo patrimônios. “Tem que achar onde ele (o fraudador) põe o patrimônio, não deixam nada no nome deles, é tudo no nome dos outros”, afirma o coordenador de fiscalização.

 

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