Em entrevista, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, defendeu algumas medidas para responsabilidade fiscal que incluem a desvinculação dos benefícios previdenciários da Previdência Social da política de valorização do salário-mínimo,

Além disso, a ministra também se disse a favor da inclusão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) na conta do piso da educação.

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, criticou a ideia de desvincular a Previdência do salário-mínimo, classificando a ação como um “retrocesso”. A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, também fez críticas às propostas de Tebet.

“Desvincular a Previdência do salário-mínimo e incluir o Fundeb na conta do piso da Educação são ideias muito ruins, que contrariam o programa de governo eleito em 2022. Se adotadas, iriam prejudicar diretamente milhões de aposentados e alunos de escolas públicas, a população que precisa ser protegida pela ação do estado, ações estas garantidas na nossa Constituição”, escreveu Gleisi, em seu perfil no X (antigo Twitter).