Proposta das centrais sindicais para o INSS sair do vermelho

Propostas que foram apresentadas pelas centrais sindicais para cobrir o rombo nas contas da Previdência Social poderiam garantir uma arrecadação extra de aproximadamente R$ 115,3 bi por ano, de acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Mas de acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Nelson Marconi, esse valor seria insuficiente.

Novas medidas foram sugeridas ao governo pelas entidades com a esperança de que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pudesse sair do vermelho, como o fim da desoneração para exportações agrícolas e a tributação de jogos de azar.

Entretanto, segundo o economista, “seria um alívio para o caixa da Previdência, mas com um efeito temporário e sem resolver o desequilíbrio das contas no longo prazo, que tem crescido com o envelhecimento da população brasileira e o aumento da sua expectativa de vida”, afirmou.

Uma outra proposta seria voltada às ONGs e igrejas, que poderiam gerar fluxo contínuo de caixa para a Previdência. Considerando essas ações, o aumento estimado seria a arrecadação de R$ 11 bi, valor semelhante ao total das isenções concedidas no ano passado.

Todas essas ideias ainda estão em fase de debate entre a equipe econômica do governo e as centrais sindicais.

 

 

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