Previdência pode precisar de nova reforma, afirma publicação

Mesmo que o governo federal consiga driblar a crise política e aprove a reforma da Previdência Social no Congresso, não será suficiente para assegurar o crescimento das despesas com benefícios dentro do teto para o gasto público em vigor.

A avaliação consta do livro “Retomada do crescimento – diagnóstico e propostas”, coordenado pelos economistas Fabio Giambiagi e Mansueto de Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda com a participação de mais de 30 autores.

O livro foi lançado nesta terça-feira (20), e uma das conclusões é que, sem essas iniciativas, o crescimento do país será prejudicado.

A publicação destaca que dois a cada três benefícios pagos pela Previdência Social são indexados ao salário mínimo, e, de 1994 para cá, esse piso teve ganho real de 160%. Nos últimos 20 anos, a despesa com benefícios previdenciários e assistenciais passou de 1,4% para 4% do Produto Interno Bruto (PIB). A isso se soma a generosidade das regras da concessão dos benefícios. “O futuro já bate às portas”, diz o capítulo dedicado à Previdência.

 

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