Poupar para velhice

A poupança feita para a velhice além do benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é privilégio de poucos no Brasil. Segundo o economista José Roberto Afonso, da Fundação Getúlio Vargas, o Brasil apresenta o menor percentual de população acima de 15 anos que declara economizar para a aposentadoria.

No país, só 4,7% dos 60% mais ricos guardam dinheiro para esse fim. E, entre os 40% mais pobres, a participação cai a menos da metade, para 2,1%. “A previdência complementar deveria ser vista como um bem de primeira necessidade. O ideal é poupar desde jovem e todo o mês, seja em previdência privada, títulos do Tesouro Direto, renda fixa ou variável. O mercado brasileiro é bastante sofisticado e pode atender a todos os perfis”, avalia Luís Eduardo Afonso, economista estudioso de previdência da USP.

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