População ribeirinha cobra volta do PrevBarco

A população ribeirinha que depende das unidades moveis flutuantes da Previdência Social (PrevBarco) vem sofrendo pela falta do barco – que leva os serviços da Previdência a lugares onde só é possível ter acesso por meio da navegação fluvial. Pensando nisso, o senador Jader Barbalho (PMDB) solicitou ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, através de um requerimento, informações sobre as previsões do governo federal para a reativação do Barco.

“Para uma população que não tem acesso a uma agência da Previdência Social ou posto de atendimento do INSS, o programa PrevBarco é fundamental para minimizar o sofrimento do povo do Estado do Pará e da região amazônica, de forma geral, que necessita desse recurso para ter acesso aos direitos previdenciários previstos na Constituição”, disse o senador. No requerimento, Barbalho destacou que desde a implantação do Barco foram realizados cerca de 600 mil atendimentos a ribeirinhos.

As populações ribeirinhas, quilombolas, extrativistas, indígenas, entre outras comunidades, muitas delas não têm acesso adequado aos serviços oferecidos pelas unidades fixas da Previdência Social localizadas em áreas urbanas, uma vez que o deslocamento até essas áreas pode levar dias, considerando as particularidades geográficas da região.

PrevBarco – implantado em 12 de setembro de 1997 é a alternativa usada pela Previdência Social para promover a interiorização do atendimento na Região Norte. As unidades Móveis Flutuantes contam hoje com um aparato tecnológico que permite realizar os mesmos serviços oferecidos em uma agência fixa.

O controle do que se oferece é feito pelo sistema informatizado do INSS, que possibilita em tempo real a visualização do atendimento que está sendo realizado, assim como qual serviço está sendo entregue para a população em todo o Brasil.

 

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