A proposta de reforma da Previdência do Governo, encaminhada recentemente ao Congresso Nacional, vai tornar ainda mais difícil a aposentadoria no país, é o que entendem alguns especialistas no assunto.
De acordo com o jornalista Denis Dana do portal Previdência Total, caso sejam aprovadas, as mudanças exigirão do brasileiro que sonha com uma vida digna e uma justa aposentadoria após décadas de trabalho um planejamento maior e mais rigoroso.
Já o economista Erick Herbert Thau, diretor da área de finanças corporativas da Técnica Finance Advisory e sócio da Salix Group Investimentos e Participações S.A., acredita que o assunto é mais complexo do que se imagina.
“Não faz parte da cultura de grande parte da população brasileira a elaboração de um planejamento financeiro, principalmente a parcela de menor renda, que tem menor acesso à educação e que é mais dependente da Previdência Social”, afirma o economista.
A reforma da Previdência vai exigir idade mínima para a aposentadoria (homens e mulheres 65 anos); regras de transição; vedação do acúmulo de benefícios; aumento da contribuição mínima individual; fim da paridade entre servidores ativos e inativos; contribuição mínima do trabalhador rural; regimes especiais (professores e policiais civis); e outros pontos.