Pandemia aumenta desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro

A desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro é histórica e se acentuou diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. É o que apontam dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Economia.

Os principais indicadores mostram que os pretos e pardos, que representam mais da metade da população do país (56,8%) foram os mais prejudicados pelos efeitos da crise no mercado de trabalho, sobretudo os pretos. Os dados apontam que:

  • O desemprego aumentou mais entre os pretos
  • A taxa de desemprego entre os pretos foi mais expressiva que entre os demais
  • O nível da ocupação entre os pretos ficou ainda menor que o dos brancos
  • A queda da taxa de ocupação entre os pretos foi mais intensa que entre os demais
  • Pretos têm menor proporção entre os trabalhadores com carteira assinada
  • A remuneração dos pretos é menor que a dos demais em todos os segmentos

O desemprego avançou entre todos os seguimentos da população brasileira, mas foi entre os pretos que houve o maior salto.

*Com informações, G1

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