Mulheres se destacam no combate ao trabalho escravo

Das quatro equipes do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, duas são coordenadas por auditoras-fiscais do Trabalho.

O GEFM atua em todo território nacional desde 1995, quando o governo brasileiro admitiu a existência de trabalho escravo no país e foi iniciada a política de combate ao trabalho escravo. Desde então são 53.611 trabalhadores resgatados dessa condição e mais de R$ 100 mi recebidos a título de verbas salariais e rescisórias durante as operações, conforme dados do Radar do Trabalho Escravo da SIT.

Desde sua inauguração, 20 auditores-fiscais do trabalho já coordenaram operações do GEFM, em parceria com várias autoridades e instituições. A função de coordenação no Grupo Móvel exige habilidades de liderança e trabalho interinstitucional para o cumprimento da missão e o alcance do objetivo principal de criação do grupo fiscalizar as relações de trabalho que contenham indícios de graves violações de direitos humanos e erradicar o trabalho escravo no país.  A Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu, em 2016, que o Brasil é referência no combate ao trabalho escravo, principalmente em razão da atuação do GEFM.

Previdência Social