MPF denuncia acusados de fraudes no seguro-desemprego

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou 20 pessoas acusadas de participarem de um esquema de fraudes no seguro-desemprego. De acordo com as investigações, o grupo casou um prejuízo de mais de R$ 20 mi aos cofres públicos entre 2015 e 2019.

De acordo com a MPF, para fraudar o benefício, a organização criminosa usou 408 empresas de fachadas em vários estados brasileiros. A investigação teve início em outubro de 2017, a partir de uma denúncia de um trabalhador rural de Presidente Prudente, interior de São Paulo, segundo o qual alguém estaria recebendo indevidamente seguro-desemprego em seu nome.

As empresas de fachadas eram usadas para simular vínculo empregatício e demissões falsas e assim receber o benefício. Documentos como, carteira de trabalho, holerites, carteira de identidade e comprovantes de depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com a investigação, a atuação em diversos estados era uma forma de evitar que os membros da quadrilha fossem reconhecidos quando solicitassem os benefícios fraudulentos.

Os acusados estão sendo processados por estelionato e organização criminosa. O valor divulgado é uma estimativa da real extensão do prejuízo causado aos cofres públicos pela organização.

 

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