Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Henrique Meirelles (Fazenda) aconselharam Michel Temer a bater firme na aprovação da reforma da Previdência do jeito que está. A não aprovação implicaria perda do apoio de parte do empresariado.

A reforma da Previdência em discussão desde o final de 2016, é vista pelo governo federal como a principal medida para recolocar as contas públicas em dia.

Se por aprovada, passará a exigir: idade mínima para a aposentadoria; regras de transição; fórmula de cálculo do benefício (para conseguir a aposentadoria serão necessários 40 anos de contribuição); regimes especiais para professores; regimes especiais para policiais federias; pensão por morte (os trabalhadores poderão acumular a pensão por morte, no limite de dois salários mínimos); trabalhadores rurais (as regras vão mudar. A idade mínima será de 57 anos (mulher) e 60 anos (homem), e será cobrada em até dois anos uma contribuição previdenciária); entre outros pontos.