Ministério da Saúde coleta informações sobre sequelas da covid-19 na população brasileira

Na última segunda-feira (11), o Ministério da Saúde iniciou a coleta de dados para um estudo denominado “Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de covid-19 no Brasil”.

Encomendado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério, a pesquisa vai visitar domicílios de 33.250 pessoas que contraíram covid-19 em 133 municípios brasileiros. Segundo a pasta, o objetivo do estudo é levantar dados que subsidiem a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das condições pós-covid (covid longa), que são as sequelas da doença.

Até o momento, não existem estimativas internacionais e nacionais que tragam elementos sobre o impacto da covid-19 a longo prazo: “Trata-se de uma doença nova. Ainda estamos aprendendo com esse vírus, e a ‘covid longa’ nos preocupa muito. A partir desse estudo de base populacional, vamos conseguir ter informações, como quantas vezes a pessoa teve a doença e se os sintomas persistem”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 20% das pessoas que contraíram covid-19, independentemente da sua gravidade, desenvolveram condições subsequentes por conta da doença.

 

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