No país, pedidos de pensão extrapolam o prazo para serem respondidos

Com o déficit no quadro de servidores, a concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem gerado atrasos, em especial nas pensões por morte.

Números divulgados pela autarquia, revelam que o tempo médio para a concessão desse benefício em todo o país, foram apresentados ao órgão há mais de 45 dias.  Do estoque de 121,2 mil pedidos do benefício, 64,1 mil (52%) estão além do prazo.

No Rio de Janeiro, a demora na análise chama a atenção. Em dezembro de 2018, eram 128 dias, ou seja, quatro meses. Por lei, o instituto tem prazo de 45 dias para analisar e liberar um processo.

Segundo a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, o INSS Digital facilitou os requerimentos, mas o instituto não da conta. A demanda elevada coincidiu com a saída de funcionários que estão se aposentando.