Indicadores mostram piora no mercado de trabalho

Dois indicadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostram tendências do mercado de trabalho no país tiveram piora na passagem de abril a maio deste ano. Um deles, o Indicador Antecedentes de Emprego (Iaemp) caiu 6,7 pontos em maio.

Como consequência da queda, o indicador que busca antecipar tendências futuras do mercado de trabalho e é calculado com base em entrevistas com empresários da indústria e dos serviços e com consumidores chegou a 85,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. É o menor nível desde junho de 2016.

Segundo o pesquisador Rodolpho Tobler, da FGV, essa, que é a quarta queda consecutiva do Iaemp, é fruto de desapontamento com o ritmo de recuperação da atividade econômica e dos elevados níveis de incerteza.

O outro índice, Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a percepção dos consumidores sobre a situação atual do mercado de trabalho, subiu 0,9 ponto, para 95,7, a maior pontuação desde dezembro do ano passado. Nesse caso, quanto maior a pontuação, pior é o resultado.

 

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