Dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) tiveram melhoras de dezembro do ano passado para janeiro deste ano.

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, cresceu 4,1 pontos.

Com a alta o indicador alcançou o maior patamar desde abril de 2018, conseguiu chegar em 101,1 pontos em uma escala de zero a 200.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que busca refletir a percepção dos consumidores sobre a situação do desemprego atual, recuou 4,4 pontos em janeiro.

O indicador caiu para 94,5 pontos, em uma escala de zero a 200, em que quanto menor o resultado, melhor é a percepção do cidadão.

De acordo com o economista da FGV Rodolpho Tobler, os resultados positivos nos últimos meses sinalizam uma retomada da recuperação do mercado de trabalho. No entanto, é preciso “certa cautela” já que o indicador recuperou apenas pouco mais da metade da queda reservada em 2018. Disse também, que apesar da queda o ICD permanece elevado.