Inadimplência volta a subir no início do ano e deve se agravar no 2º trimestre

A inadimplência voltou a subir em janeiro e fevereiro e, segundo economistas, a tendência é que continue em alta nos próximos meses devido ao agravamento da crise sanitária e ao encolhimento do auxílio emergencial.

De acordo com dados do Banco Central, atrasos acima de 90 dias em empréstimos alcançaram 2,3% em fevereiro, crescimento de 0,14 ponto em relação a dezembro, último mês de pagamento da primeira rodada do auxílio emergencial.

No fim do ano, o indicador estava em 2,12%, menor valor da história.

Também houve crescimento de 0,23 ponto percentual em atrasos de 15 a 90 dias, que foram a 3,08% em fevereiro. É o maior percentual desde maio do ano passado.

Na avaliação do professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas) Rafael Schiozer, os calotes devem aumentar nos próximos meses.

O índice nesses primeiros meses, veio mascarado pelas renegociações. Acho que temos uma onda de inadimplência vindo, especialmente no segundo trimestre”, diz.

*Fonte: Folha de São Paulo

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