Home office e pandemia alavancam pedidos de benefícios no INSS

Concessões do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez pelo INSS teve alta de 26% no ano passado, em relação ao registrado em 2019
O acelerado avanço da pandemia do coronavírus forçou empresas de todos os tamanhos a realizarem uma transição inesperada para o modelo de trabalho home office.
Segundo um estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), entre as grandes empresas, o índice das que colocaram os funcionários em regime de home office ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas. Um terço do total das empresas (33%) disse que adotou um sistema parcial de trabalho em casa.
Como consequência tivemos um grande aumento nas concessões do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que teve alta de 26% no ano passado, em relação ao registrado em 2019. Segundo dados do Ministério da Economia, foram 576,6 mil afastamentos em 2020.
Entre os principais motivos, está o acometimento de trabalhadores por transtornos mentais e comportamentais como a depressão e a ansiedade. Outras razões são a ocorrência de acidentes ocupacionais como DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), a exemplo de lesões musculares.
Acidentes ocupacionais são aqueles aos quais os colaboradores estão expostos durante sua rotina de trabalho.
Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador é caracterizada como um risco ocupacional. Isso inclui desde acidentes com risco de morte e afastamento, até problemas ergonômicos, que passam desapercebidos em muitas empresas.
A Norma Regulamentadora 9 (NR-9), NR-12 e a Portaria nº 25/1994, classifica os riscos ocupacionais em cinco tipos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais.
*Dados retirados do Jornal, O GLOBO

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